Em Belo Horizonte, como nas demais regiões metropolitanas do Brasil, a expansão populacional e de periferias ricas ou pobres, demandou recursos da iniciativa privada no crescimento da construção civil, no comércio e serviços e dos governos na alocação de infra-estruturas urbanas e serviços públicos. Essa expansão acelerada das cidades, associada à crise econômica dosúltimos anos, levou à decadência das áreas centrais das regiões metropolitanas e sua apropriação cada vez mais intensa pelas camadas de menor poder aquisitivo, enquanto se formavam novas centralidades.
As Áreas Centrais detentoras de um rico patrimônio imobiliário e cultural, que contém os traços fundamentais das identidades urbanas, foram se deteriorando e apesar de sua infra-estrutura privilegiada, apresentam hoje um quadro de espaços públicos degradados e edificações subutilizadas, muitas delas patrimônio arquitetônico de valor inestimável.
O desejo de recuperação econômica, associado aos movimentos pela preservação e recuperação de nosso patrimônio urbano/ambiental e a percepção da riqueza de nossa história contida no coração das cidades, inclusive como possibilidade de desenvolvimento turístico, colocou na ordem do dia a recuperação das Áreas Centrais como espaço de convivência democrática e diversidade, tanto nos aspectos econômicos quanto sociais.
Dentro desse contexto local e nacional colocam-se os projetos de requalificação da área Central de Belo Horizonte.
Disponível em: http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/programas-urbanos/biblioteca/reabilitacao-de-areas-urbanas-centrais/planos-projetos-elaborados
Projeto Habitar Belo Horizonte - Ocupando o Centro
Disponível em: http://reabilita.pcc.usp.br/Palestras/17_Projeto_Habitar_Belo_Horizonte_Ocupando_o_Centro.pdf
(Comentário: Através da necessidade de recuperar através do uso os centros das cidades, muitas vezes abandonados, destaca-se o caso de Belo Horizonte. Os mapas e gráficos acima mostram a situação de Belo Horizonte, indicando o crescimento de edifícios desocupados, além dos tipos de usos, apontando para a diminuição, significativa, do uso residencial e o aumento do uso das edificações como estacionamento.)



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